quinta-feira, 31 de julho de 2014

Gibson Ace Frehley Budokan Les Paul Custom

Após ter produzido uma série de Les Pauls signature de Ace Frehley, a Gibson resolveu, quarenta anos depois, criar uma réplica da famosa Les Paul 1974 que Ace Frehley usou no famoso Budokan, em Tóquio, durante a turnê de 1977 do Kiss. Segundo a Gibson, Ace não só estava em seu ápice de performance e fama (assim como o Kiss), como sua banda era a nova referência de grandes shows, da mescla entre fantasia e realidade, entre o rock e o pop, e um novo modo de se realizar grandes shows estava surgindo. Com isso, a imagem da época em que Frehley foi imortalizado com uma Les Paul munida de três humbuckers creme no palco ficou para sempre na memória dos amantes da música e das guitarras. Assim nasceu esta edição limitada de 100 unidades envelhecidas a mão e seguindo as especificações da Les Paul de Ace daquela época. Aqui está a Gibson Ace Frehley Budokan Les Paul.


A Ace Frehley Budokan foi criada em conjunto entre a Gibson Custom, o próprio Ace Frehley e o dono da guitarra original, Matt Swanson. A guitarra de 1974 foi escaneada digitalmente para que nenhum detalhe ficasse de fora no momento de criar as réplicas. Assim, a Budokan foi feita da mesma forma: um maple top triplo foi colado a um corpo “pancake” de mogno dos anos 70 e, diferentemente da maioria das Les Pauls, sem câmaras internas. Ou seja, o corpo é maciço. A pintura foi feita a mão com spray de nitrocelulose para ficar com o acabamento Heritage Cherry Sunburst original, e após esse processo a pintura foi meticulosamente “gasta” para ficar igual à Les Paul de 1974.


O braço, também em mogno, é feito de três lâminas de madeira e o formato é o “thin shape”, ou seja, aquele braço mais fino, típicos da época e diferentes dos braços mais robustos e arredondados das Les Pauls. A guitarra ainda conta com elementos “decorativos” como marcações mother-of-pearl na trasteira, frisos custom, logo Gibson Custom no headstock (também em mother-of-pearl) e escudo creme, combinando com os captadores. Como pode ser visto abaixo, a guitarra imita as rachaduras da original, fazendo parecer que o headstock quebrou e foi colado de volta!


Na parte elétrica, a Budokan vem com dois humbuckers DiMarzio PAF (nas posições do braço e meio) e um DiMarzio Super Distortion na posição da ponte. A chave de três posições em uma guitarra Gibson Les Paul de três captadores normalmente não permite o uso do captador da ponte sozinho (essa posição nessa guitarra tradicionalmente liga o da ponte e o do meio juntos), mas na guitarra de Ace isso foi modificado para que ele pudesse usar o Super Distortion isolado. Assim os solos e até mesmo bases que precisassem de mais ataque não seriam um problema. Outro diferencial da Budokan são as tarraxas pearloid “banjo”, que você pode ver acima, dando um toque totalmente vintage para esse grande instrumento.


Acima, Ace Frehley fazendo um som com sua guitarra enquanto nós esperamos você pra vir fazer um som aqui na Garagem! Chega aí!




sexta-feira, 25 de julho de 2014

Brian May Signature

Esta guitarra é única! Desde o início dos anos 70 até os dias de hoje, você vê Brian May usando sua famosa e inigualável Red Special, a guitarra que ele e seu pai fizeram com todo o cuidado na garagem de sua casa, na Inglaterra. É muito raro um guitarrista usar a mesma guitarra sempre, principalmente se tratando de um músico famoso, de uma grande banda, com acesso a grandes marcas e diferentes timbres. Mas Brian é fiel ao seu modelo, que tem mais regulagens de timbre que 99% das guitarras por aí. O combo Red Special + Vox AC30 vem sendo seu set por décadas. Foram pouquíssimas as vezes que Brian foi visto tocando com outra guitarra. Alguns exemplos são o solo de Crazy Little Thing Called Love, na qual ele usou uma Telecaster (mas ao vivo, após o solo, volta a pegar a Red Special para finalizar a música), e no clipe de Play The Game, no qual ele pode ser visto com uma réplica de uma Fender Stratocaster. Brian disse que só usou essa guitarra nas filmagens porque tinha de jogar a guitarra no ar, e não faria isso com sua guitarra particular.


Sem dúvida, a s guitarras Brian May estão entre as mais especiais do mercado, uma vez que apenas o guitarrista do Queen usa este modelo. A primeira réplica da Red Special foi feita em 2001 e passou por várias fábricas e marcas. Chegou a ser considerada a “Best Guitar of the Year” pela revista UK Guitarist e, após muitas negociações devido à busca pela qualidade desejada, Brian May criou sua própria marca, deixando outros fabricantes a ver navios. Junto com os técnicos Pete Malandrone e Barry Moorehouse, May chegou ao setup ideal ao escolher a construção da ponte, a parte elétrica, as cores e as peças de suas guitarras. As Brian May finalmente chegaram ao auge de sua qualidade.


O corpo da Brian May Signature é idêntico ao da Red Special em termos de “looks”. Feito em mogno, o corpo tem câmaras de ar em seu interior para uma maior vibração e sustain. A trasteira é feita em ébano e as marcações são iguais às da Red Special original, definitivamente inconfundíveis: 1 bolinha nos trastes 3, 5, 9, 15, 27 e 21; 2 bolinhas nos trastes 7 e 19; 3 bolinhas nos trastes 12 e 24. Os escudos da Brian May são uma mescla de Telecaster, Strato ’51 (indo até os bicos) e um pequeno stand-alone mini escudo atrás da ponte, com uma proposta totalmente vintage.


O braço em mogno conta com um tensor dual, para uma maior fixação do braço e menos risco de movimento indesejado. As tarraxas são as Grover GH305. Quanto à parte elétrica, a guitarra, como não poderia deixar de ser, é fiel às opções originais de Brian: 6 chaves fazem todo o trabalho de combinação dos captadores Tri-Sonic: você pode ligar e desligar cada captador individualmente, assim como mudar a fase de cada um também. As opções se tornam inúmeras. Desde singles, passando por humbuckers e tendo a combinação dos dois de forma múltiplas, a Brian May é feita para todos os (bons) gostos.


Curtiu? Venha testar sua Brian May na Garagem. Vai ser um prazer atender você! ;-)





sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dean Dave Mustaine VMNT Angel of Deth

Quem é fã de thrash metal, Megadeth e, é claro, do Dave Mustaine, está acostumado a vê-lo com guitarras em forma de V. Desde o começo de sua carreira no Megadeth, nos anos 80, até os dias de hoje, 90% das vezes que você vir uma foto de Mustaine, ele estará com uma V-shaped guitar, que aliás combina muito com ele. Durante muitos anos Dave usou guitarras Jackson, mas como você deve ter percebido, há alguns anos ele mudou para as guitarras Dean, que fizeram vários modelos de V baseados em sua personalidade, preferências, estilo e visual. E se ele escolheu uma Dean, não deve ser por acaso! Dentre os modelos Dave Mustaine, está esta fantástica guitarra da qual vou falar hoje, a Dean Dave Mustaine VMNT Angel of Deth.


Como não poderia deixar de ser, uma guitarra com o “selo” Dave Mustaine é feita principalmente para tocar sons pesados, com muito ataque, distorção, peso e timbres para solos matadores. Mas... segundo depoimentos de donos desse modelo, a Angel of Deth também desempenha muito bem para quem toca jazz ou fusion, devido à profundidade dos graves e qualidade do som limpo. Isso pode parecer estranho, mas a verdade é que muitos “guitar heroes”, apesar de tocarem heavy metal, que é a música perfeita para uma boa “fritada” nas cordas, também se aventuram por estilos mais “tradicionais”, uma vez que o estudo de música fica amplamente diversificado e enriquecido.


A Angel of Deth é inconfundível: o desenho das asas acompanhando o desenho do V no corpo é sua marca registrada. O corpo é de mogno, assim como o braço, que tem um shape em “D”, o favorito de Mustaine. A escala tem 25.5”, a trasteira é em ébano e as marcações são duplas: tanto temos a famosa “shark” (típica das guitarras V Dean e Jackson) como a marcação bolinha também (você pode conferir na foto lá embaixo!). O modelo vem com dois humbuckers Dave Mustaine Live Wire USA ativos, que proporcionam toda a pegada que uma guitarra deste porte deve ter. A ponte é TonePros (este modelo não vem com ponte flutuante), as tarraxas são Grover e os straplocks são da Dunlop. Muito bom!


 Acima você pode conferir o headstock da Angel com a assinatura de Dave Mustaine. Com um formato “agudo”, sem ser excessivamente agressivo, o headstock da Dean marca presença, define um estilo mais pesado, mas mantém a elegância de uma grande marca. O hardware da Angel vem na cor preta, aumentando ainda mais o estilo proposto pela Dean, e um case exclusivo acompanha a guitarra. Não precisa mais nada! Agora é só tocar!


Isso aí galera, vale lembrar que a Garagem agora tem uma série de guitarras Dean pra você vir testar enquanto bate um papo com a gente, toma um café e se prepara pra levar a guita dos seus sonhos pra casa! Estamos te esperando. Valeu!




sexta-feira, 11 de julho de 2014

Gibson Les Paul Classic Custom 2

Lembro que há muito tempo li algo que ficou na minha memória. Eram definições e comparações feitas para cada modelo de Gibson Les Paul. Cada uma delas era comparada a um modo de se vestir, uma maneira de se comportar, um tipo de paisagem etc. A Les Paul Custom foi definida como “Um Rolls Royce das guitarras”. E segundo o que diz a história, realmente a definição é muito próxima a o que o seu inventor, Les Paul, idealizou nos anos 1950: uma guitarra ideal para as situações mais elegantes. Com o tempo, a Les Paul Custom conseguiu esse feito – e muito mais. Este modelo não só é perfeito para o roqueiro mais puristas, como também não deixa a desejar em nada para outros estilos, como blues, jazz, pop e fusion. Hoje falaremos da Gibson Les Paul Custom 2, um modelo com pequenas variações em relação à Custom tradicional.


A Les Paul Custom 2 faz jus ao legado da Gibson com todas as características que a tornaram um modelo entre os preferidos de muitos guitarristas. Lançada em duas tonalidades, Natural e Wine Red, a Custom 2 é de uma beleza singular, e é versátil não apenas no som, mas também na aparência. Ela tem todo o poder de uma Les Paul Standard unido a um look clássico e diferenciado de uma Custom. Assim como as melhores Les Pauls dos anos 50, a Custom 2 mescla dois tipos de madeira: um top de maple colado a um corpo de mogno. A claridade produzida pelo maple e a profundidade do mogno, juntos, produzem uma qualidade de timbres que nenhuma guitarra feita com apenas um tipo de madeira pode alcançar.



A vibração e o sustain da Custom 2 são ainda mais profundos devido ao braço em mogno e a um headstock com um ângulo traseiro de de 17 graus. O braço é da era em que as Les Pauls eram feitas de forma mais “suave”, ou seja, um modelo “slim”, que permite mais velocidade ao tocar e viajar por toda a escala. A trasteira é em rosewood e tem 22 trastes, com marcadores trapezoid. O logo Mother-of-pearl Holly no headstock é mais um diferencial em relação às Custom tradicionais, como você pode ver na foto abaixo.


A Les Paul Custom 2 vem com dois humbuckers ’57 Classic, da Gibson, feitos com ímãs Alnico II. Parecidos com os captadores PAF do fim dos anos 50 e começo dos anos 60, os ’57 Classic funcionam tão bem na posição do braço como da ponte. O timbre é versátil ao ponto de fornecer ataque e pegada e, ao mesmo tempo, produzir um som macio e “quente”. Os quatro knobs e a chave de posições são tradicionais: 2 volumes e 2 tonalidades, e 3 posições de escolha de captadores (ponte; ponte + braço; braço). A ponte Tune-O-Matic e as tarraxas Grover garantem uma afinação perfeita e a Custom 2 vem ainda com um case especial: preto por fora e branco por dentro. 



E é isso galera. Convidamos todo mundo pra vir conhecer a Garagem, testar os instrumentos, bater um papo. As melhores bandas começam na garagem! Até semana que vem!




quinta-feira, 3 de julho de 2014

Charvel Desolation Double Cutaway 1 with Floyd Rose

Quem é veterano no mundo do rock e das guitarras com certeza se lembra dos anos 80, época em que as guitarras Charvel eram uma das marcas mais escolhidas entre guitarristas ferozes. Se você não se lembra dos 80, ou nem era nascido, é bom saber que essa marca tem história, e vive até hoje fazendo grandes instrumentos com essa bagagem em suas costas, através de um caminho trilhado ao longo das três últimas décadas ao lado de muitos nomes que deixaram sua marca na música. Em determinado momento, o nome Charvel era diretamente associado à Jackson, já que basicamente o que havia era a Charvel/Jackson. Mas hoje você tem uma linha totalmente diferente para uma e para a outra, ambas muito presentes no cenário, principalmente no cenário rock. Então vamos lá! A guitarra de hoje é a Charvel Desolation Double Cutaway 1 (também conhecida como DC1) com Floyd Rose. Confira abaixo.


Magnificent Desolation. Esse é o “apelido” desta guitarra, que faz parte de uma série de modelos com um design jamais visto na história da Charvel. Como falei acima, a Charvel e a Jackson trabalhavam juntas, então os modelos eram bastante semelhantes. Hoje, a Charvel trabalha com designs próprios e que passaram a ser uma marca registrada de suas guitarras, ao invés de simplesmente criar instrumentos iguais a outros mais clássicos e apenas colocar seu logotipo. Segundo o próprio press release da Desolation, o intuito da criação desta guitarra foi oferecer um timbre devastador, um visual matador e um instrumento de alta performance para ninguém botar defeito. E a Desolation vem agradando tanto guitarristas mais “da antiga” como os mais novos. 


A Desolation DC1 FR tem um corpo double cut em mogno. O braço, também em mogno, chega no corpo no estilo neck-thru-body, fazendo com que o guitarrista tenha um conforto maior ao tocar as notas mais agudas. O corpo, o braço e o headstock são todos frisados no estilo pearloid, assim como as marcações, dando um estilo elegante a uma guitarra agressiva, que, tanto no som como no visual, oferece aquele “edge” que todo roqueiro deseja. O corpo é abaulado, permitindo um encaixe perfeito entre instrumento e guitarrista. O braço possui a trasteira em rosewood e 24 trastes jumbo, ou seja, duas oitavas completas para que você não tenha problemas ao precisar de notas para seu solo.


 Este modelo da série Desolation conta ainda com dois captadores ativos EMG, um 85 na posição do braço e um 81 na posição da ponte. A chave seletora de captadores é a tradicional de três posições: 1. Captador da ponte 2. Ambos os captadores 3. Captador do braço. Como você pode ver abaixo, o tremolo é da Floyd Rose. Os lockers, entre o headstock e a trasteira, assim como as peças, são em um prateado escurecido (chamado de black nickel) e as tarraxas próprias da Charvel são distribuídas dos dois lados do headstock – três em cima e três embaixo. O case da Charvel neste modelo é vendido separadamente.


Já veio ver os modelos Charvel que a Garagem tem pra você? Venha! Você vai se surpreender. Teremos o maior prazer em atendê-lo. Até a semana que vem, com mais guitarras pra você curtir!